segunda-feira, 16 de maio de 2011

IVALDO RODRIGUES PROPÕE HOMENAGEM AO JORNAL PEQUENO
A Câmara Municipal de São Luís aprovou, neste último dia 11, por unanimidade, o requerimento de autoria do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) que propôs a realização de uma sessão especial na Casa, a ser realizada no próximo dia 31, em homenagem aos 60 anos de fundação do Jornal Pequeno.

O Vereador Ivaldo Rodrigues justificou a proposição destacando a trajetória de luta e os serviços prestados pelo matutino no estado. “O Jornal Pequeno é um dos instrumentos mais importantes e democráticos que o Maranhão tem. Sendo assim, não poderíamos deixar de homenagear este importante veículo de comunicação da imprensa maranhense”, destacou Rodrigues.

Segundo Ivaldo Rodrigues, o Jornal Pequeno, que comemora mais um ano de fundação no dia 29 de maio, tem resistido e cumprindo durante seis décadas seu papel de bem informar a sociedade maranhense e lutar pelos seus direitos. “O jornal nunca se omitiu, em toda sua história, pela defesa dos mais humildes como também dos menos favorecidos”, assinalou.
História
Em 29 de maio de 1951, o Jornal Pequeno foi lançado em São Luis pelo jornalista José de Ribamar Bogéa, num momento em que todos os órgãos de imprensa do Estado, de uma forma ou de outra, achavam-se vinculados a grupos ou partidos políticos.
Circulavam à época no Maranhão os jornais “O Combate”, “Jornal do Povo”, “Tribuna”, dos partidos de oposição; “O Imparcial” e “O Globo”, do grupo “Diários Associados”; “Diário de São Luís” e “Diário Popular”, de roupagem abertamente governista, comandados pelo grupo do então senador Vitorino Freire.
O Jornal Pequeno, ainda em seus primórdios fez história, porque surgiu na condição de único órgão de imprensa conceitualmente apartidário, fora de todas as propostas e propósitos políticos vigentes. Colunas como ” O Mundo em Poucas Palavras”, “Defendendo o Nosso Povo”, “Coisas que Acontecem”, “Língua de Trapo”, “No Cafezinho”, “Dicionário do Povo”, criaram uma nova linguagem jornalística, inusitada mesmo para aqueles tempos.
De tamanho restrito e feição gráfica modestíssima, o JP que hoje tem 59 anos de existência ganhou espaço dos “grandes” jornais e tornou-se o mais popular diário dos anos 50, era grafado nas caixas de tipo, praticamente feito à mão, atingiu seu apogeu com o linotipo e hoje chega à era da informática.
O sentido de liberdade, porém, ainda é o mesmo, a isenção diante dos fatos e da notícia se mantém intacta. Ainda representa o JP, a trincheira dos anseios e da vontade popular. É este diário que colocamos à sua disposição na Internet, na Home Page.

Fonte : Do blog do John Cutrim

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