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UM ANO DA CASSAÇÃO DO GOVERNO JACKSON LAGO REÚNE A OPOSIÇÃO

Centenas de pessoas e lideranças políticas do Estado, militantes dos mais diversos movimentos sociais, dirigentes partidários e caravanas de várias regiões do estado lotaram o auditório Fernando Falcão - na Assembleia Legislativa, com o objetivo de protestar contra a cassação do ex-governador Jackson Lago (PDT) e do ex-vice-governador Luiz Porto (PSDB), ocorrido dia 16 de abril de 2009, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político.

Lideranças de oposição do Maranhão, como o governador Jackson Lago (PDT), ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), o ex-vice-governador Pastor Porto (PSDB), o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), o ministro Edson Vidigal (PSDB), o presidente do PSB/MA, José Antônio Almeida, o ex-deputado Clodomir Paz (PDT), o deputado estadual Chico Leitoa (PDT), o ex-Secretário Municipal de Educação, Moacir Feitosa, o Vereador de São Luís Ivaldo Rodrigues (PDT), o vereador de Presidente Dutra, Aristeu Nunes (PDT), além de diversos ex-secretários de Estado e lideranças municipais e do interior.

Nos discursos do encontro, o tema citado por diversas lideranças era o desastroso governo judiciário de Roseana Sarney (PMDB). Dentre eles, o ex- governador Zé Reinaldo que apresentou dados de maior desenvolvimento do estado através dos indicadores sociais do período de 2002 e 2007, ou seja, durante as gestões dele de Jackson. “São estatísticas do IBGE, apresentadas pelo próprio governo Roseana Sarney, que editou um livro sobre as perspectivas do Maranhão e considerou a década de 90 como a década perdida”. Já o Presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, deputado Marcelo Tavares (PSB), em seu discurso, relatou sobre as irregularidades praticadas pelo governo de Roseana e denunciou que o Maranhão foi o único estado do Brasil que, em 12 meses, só conseguiu criar 2.737 postos de trabalho, ou seja, 0,81% do percentual nacional, ficando atrás do Piauí e Alagoas. Marcelo Tavares, Zé Reinaldo, Julião Amin, Pastor Porto e Jackson Lago criticaram de incisivamente o governo Roseana Sarney. Tavares disse que Roseana Sarney quebrou o estado em apenas 12 meses. Citou os dois pedidos de empréstimos tomados, totalizando cerca de R$ 1 bilhão; Além do seqüestro dos recursos destinados pelo governo Jackson para os municípios e o caos constatado na saúde, educação e segurança do estado.

Os líderes da oposição destacaram a importância da unidade em torno da causa “cívica”, nas palavras de Marcelo Tavares, para derrotar Roseana Sarney e desenvolver o Maranhão. Acrescentou ainda: “A luta das oposições no Maranhão contra a oligarquia Sarney não é somente uma luta política. É muito mais uma luta cívica. Sem Jackson Lago, ninguém fará mudança no Maranhão. Temos que combater e vencer aqueles que não querem o bem do Maranhão, mas apenas locupletarem-se no poder”.

Jackson Lago mais uma vez enfatizou sobre a cassação via golpe era um desrespeito ao povo do Maranhão e afirmou que “não há democracia, sem Judiciário livre”. O governador afirmou ainda, estar pronto para enfrentar mais uma campanha eleitoral e acreditar no sentimento de mudança do povo maranhense.

“A vergonha aflige os derrotados, mas não os combatentes da verdade”, declamou Jackson Lago. Fez uma forte conclamação ao público presente: “Vamos unir força para derrotar, mais uma vez, a maior e mais antiga oligarquia do País e para fazer respeitar a vontade do povo”.